A SOMBRA
Eu olho o relógio
Esperando o fim de mais um dia
Apelo crescente em meu peito
Gritando pelo seu nome
Mas ele sequer me dá trégua
Sempre ao redor como uma sombra
Se infiltrando entre nós
Nos fazendo completos estranhos
E o meu corpo reage à sua voz
Doce e quente, me ilumina
Porém abro meus olhos para o paraíso
E vejo que nele não há saida
Para nenhum de nós
E essa sombra, maldita!
Continua entre nós
Nos transformando em inimigos...