COLISÃO AO DESTINO

Por que inverti o meu destino

Quando já me tinha livrado

Dos olhares egoístas sob o prado

Que fizeram que eu pestenejasse sem tino

Foi em inesperados milésimos de segundos

a minha alma e veio sorridente a desgraça

a qual me seduziu como vampira sem graça

e conspirou meus estreantes pés aos fundos

A rotunda ao Kalunga que sempre contornei

tornou-se num abismo iminente

para onde a eternidade me levaria inconsciente

mas os anjos intervieram e da morte retornei

Coraçao ainda palpitante à colisão

E rio de gentes que cantavam esperança

Me acudiram do naufrágio, pois a herança

Divina era viver e não perecer lá em vão

Benguela, 16/02/2012

Nkazevy
Enviado por Nkazevy em 20/02/2012
Reeditado em 27/12/2014
Código do texto: T3509601
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