Exílio
Pétala presa a janela
força a lembrança subjulgada
e trancada do lado de fora
a cair na sala de musica.
Onde um folha petrificada
as cordas do piano distorce
notas em sonoridades secas.
Inutil e saber-se feliz na
ausência de males passados.
Deserto é o abrigo da chuva
tristeza é o fim da segurança.
Semblantes estranhos avultam
a calçada a finco diário tornando
-se conheciveis a rotina temente.
Certeza é o preço da amargura.
Apanha a pétala, limpa o piano.
senta-se e improvisa o sentir
Distante dos outros resisti
a guerra gloriosa da vida de antes.
Fecha a janela e varea memória
trancado em seu canto perdido
Persiste buscando exílio de si.