UM CORAÇÃO ESCONDIDO
Por um século , no submundo da alma
Prisão cuja chave mágica eu perdi
Nenhuma pulsação ouvida , calma
Sugeriu a voz do sangue que ouvi
Almejei olimpos e paraísos, a liberdade
Mas meu não-ato desprezo deu à razão
De fato , sempre o fiz, sem vontade
E o pensamento fez-se feliz, eu... não
Eu não pertenço ao amor, tenho um covarde medo
Que me outorga, um coração, a bater em segredo.