Casa do Espírito

Cansado desse peso invisível

Desse vazio insensível

Do gelo mordaz

Da fome voraz, desse apetite

Apetite insano, inumano

E doentio

Meu mundo maquinado

Imaginado, idealizado

Despenca aos pedaços

Torna-se ruina

Aos tropeços nos escombros

Me encontro nas esquinas

Dividido, destruído

Fatigado e sozinho

Tudo em um piscar de olhos

E um pulsar do coração

Alexhbo
Enviado por Alexhbo em 29/03/2012
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