Das despedidas


Não chorarei as lágrimas
De uma partida não ajustada...
Nem enevoarei meus olhos
Sob um acanhado aspecto
De quem se vai e não diz...

Ser feliz? Quimeras
Loucuras e instantes apenas
Não esperarei pelo que não conhece
Nem propriamente a si...
E já não colocarei meus sonhos
Em intenções descabidas
De vidas em espectro...

Não posso mais não ser eu
E preciso do meu próprio lugar
Sob os olhos do amor...
Sob as virtudes que há
No simples ato de amar...

Sendo assim, meu amado
Ignore-me as notas justapostas
Em estelares cantigas
Onde o infinito amor finito
Soava por todos os lugares
Conhecidos ou não
E explodia ... Em alegrias
De finais de tarde...
Perfazendo-se pelo espaço
Um imenso clarão...

...

E que sigam as almas
Quebrantadas
Por jamais encontrarem
À sua altura
Uma resposta plena
De satisfação...




*** imagens google***


 
AndreaCristina Lopes
Enviado por AndreaCristina Lopes em 02/04/2012
Reeditado em 09/09/2012
Código do texto: T3591171
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