Quando...

Quando olhares para o nada

E adivinhares apenas o silêncio

Tocando a noite em sua calada

Voz destoante, cantando a saudade

Em todo e qualquer canto

Quando olhares para si

E não veres sentido para isso

Tudo isso desde o início

Do reinício das esperanças

Na espera que sempre viveste

Quando olhares o céu

E desenhares no azul mais bonito

Nuvens negras e pesadas

Cortando o horizonte

E chovendo lágrimas de desespero

É quando deveis fechar os olhos

Para reparares menos a tua dor

Pois, sem notares,

Pessoas há que te olham sem parar

Com infinito amor e profunda ternura...

Mar de Oliveira Campos
Enviado por Mar de Oliveira Campos em 27/01/2007
Reeditado em 27/01/2007
Código do texto: T360620