morre o amor

Fecham-se as portas

e estas são tão densas

que mesmo o divino amor

acostumado a fluir sem dor

pára, adoece e aos poucos

se entrega já meio sem cor

Este como era fonte de vida

assim como a água bebida

seco e já sem razão

resiste alí no chão

Mas lá estão elas...

barreiras de prontidão

frias de coração

sempre dizendo não

Mas por que este amor....

regado em paixão e calor

de súbito é preso e calado

num ser tomado em pavor?

Mesmo sem crer

só lhe resta morrer

é.......morre o amor

até o amor.

Danilo Ribeiro
Enviado por Danilo Ribeiro em 20/07/2005
Código do texto: T36070