O choro de minha pétala

Rosa, doce Rosa de minha vida!

Como é maravilhoso ver teu sorriso

e esplendoroso ouvir teu riso!

Mimo-te em meus fracos braços

para que possas ficar feliz.

Vem Rosa, faço-te alegre-

descarregue em mim tuas tristezas

e fique feliz em sentir meu beijo.

Abrigo-te em meus braços-

és a única rosa do meu vasto jardim,

és solitária em meu coração perto do fim.

Venha Rosa, venha! Venha embriagar-se comigo,

nestes vinhos vermelhos de sangue

e aquecidos pelo calor humano.

Nenhum mal te aflingirás

se puderes me deixar por perto,

virarei teu Sancho Pança-

mas serei desastrado apenas

para fazer-te mais feliz.

Não! Rosa, reprima esta lágrima

que desce como cachoeira-

suas pétalas só poderão ser umidecidas

pelo frio orvalho da noite.

Viva o dia, produza meu ar,

pois sem ti morrerei em asfixia

de minha própria mão.

Não, não chores-

rogo-te Rosa-

não chores mais!

Eduardo D
Enviado por Eduardo D em 19/04/2012
Reeditado em 23/06/2012
Código do texto: T3622287
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