O choro de minha pétala
Rosa, doce Rosa de minha vida!
Como é maravilhoso ver teu sorriso
e esplendoroso ouvir teu riso!
Mimo-te em meus fracos braços
para que possas ficar feliz.
Vem Rosa, faço-te alegre-
descarregue em mim tuas tristezas
e fique feliz em sentir meu beijo.
Abrigo-te em meus braços-
és a única rosa do meu vasto jardim,
és solitária em meu coração perto do fim.
Venha Rosa, venha! Venha embriagar-se comigo,
nestes vinhos vermelhos de sangue
e aquecidos pelo calor humano.
Nenhum mal te aflingirás
se puderes me deixar por perto,
virarei teu Sancho Pança-
mas serei desastrado apenas
para fazer-te mais feliz.
Não! Rosa, reprima esta lágrima
que desce como cachoeira-
suas pétalas só poderão ser umidecidas
pelo frio orvalho da noite.
Viva o dia, produza meu ar,
pois sem ti morrerei em asfixia
de minha própria mão.
Não, não chores-
rogo-te Rosa-
não chores mais!