Anjo das sombras...

Meu anjo...

Meu anjo: anjo da morte.

Meu anoitecer a luz do dia.

Minha vida se desfeita a cada dia.

Palavras ferinas traz feridas na alma.

Meu caminho como um eterno corredor.

Nesse corredor jaz as sombras.

Na penunbra de meu ser, tento esquecer, o que um dia tanto me fez sofrer.

Meu anjo...

Meu anjo: anjo da morte.

Meu anoitecer a luz do dia.

Minha vida se desfeita a cada dia.

Meu anjo, anjo da morte.

Minha vida esquecida no frio dessa existência dolorida.

Passagens obscuras através de uma fúnubre canção.

Ali, bem ali se esconde o meu... o meu coração.

Meu anjo...

Meu anjo: anjo da morte.

Meu anoitecer a luz do dia.

Minha vida se desfeita a cada dia.

Preso nessa vida tão dura: meus sonhos se desfazem na escuridão.

Sem alivio, meu coração se desfaz na mais maldita das solidões.

Sem ninguém: nem passos, nem voz, somente o silêncio da morte.

Anjo, anjo, meu anjo da morte.

Meu anjo...

Meu anjo: anjo da morte.

Meu anoitecer a luz do dia.

Minha vida se desfeita a cada dia.

Vindo não sei de onde: talvez de lugar algum.

Várias coisas na vida não têm um lugar de onde vir e nem para onde ir.

E eu sou assim: eu sou... eu sou a escuridão da noite.

Ah, eu não tenho nada, nem ninguém: eu só tenho o meu anjo, o meu anjo da morte.

Marcos Welber
Enviado por Marcos Welber em 21/05/2012
Código do texto: T3680146
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