SOLIDÃO

Solidão tão grande

Em minha vida.

Sem sentido...

Sem guarida...

Que em mim

Se instalou.

Qual adaga

Perfura minha alma

Tristonha

E sorri maquiavérica

Dos meus gritos de dor.

Sou apenas um grão de areia

Na imensidão

Será eu que não vejo

As pessoas...

Ou as pessoas não me vêem

Na multidão?

Solidão tão grande

Que transcende as esferas

Na espera deste amor

Que não vem...

Dor profunda

Dor aguda

Qual espinhos em mim

Porque eu que amo tanto

Devo viver triste assim?

Será o amor por outro ser

Algo maldito de se ter?

Amor distante sem elo

Amor puro flagelo

De dor desde o amanhecer.

Carência, falta, solidão

Sou puro abandono

Sem ter um amor

Que dá razão de viver.

Amado meu

Onde estás

Que não me vês?

Te escondes, talvez

Entre as estrelas

Nem se importando

Com minha solidão

Sem fim...

Pobre de mim.

Anna Mel
Enviado por Anna Mel em 04/02/2007
Código do texto: T369482
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