O POETA INSANO

Tentei muitas vezes mentir me olhando no espelho,

Dei conselhos a mim mesmo que nunca consegui seguir,

Nas noites tive certeza que estava louco e tive medo,

Pois nos momentos solitários sentir teu perfume meu quarto invadir.

Talvez tenha sido uma decepção muito grande para o meu coração,

E vê-lo destruído ao chão mexeu também com minha cabeça,

Eu choro, eu grito, chamo teu nome em minha solidão,

Tento sempre te esquecer, mas algo me impede que eu te esqueça

Derramo minhas lágrimas na noite a soluçar teu nome,

Não tenho mais fome, nem esperança e muito menos alegria,

Só tenho em mim uma dor infinita que me consome,

Um papel amassado, uma caneta e minhas tristes poesias.

Muitos me chamam de louco, mas eu já sei deste fato,

Me considero um fracasso quando se trata de amor,

Escrevo todos os dias em algum papel amassado,

Os versos de amor que ti dei e que me enchem hoje de dor.

ANJO DA SOLIDÃO
Enviado por ANJO DA SOLIDÃO em 27/06/2012
Reeditado em 28/06/2012
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