SEM RIMA 296.- ... Pro Defunctis ...

Dous "opus" ("ópera", se procurar

correção na linguagem) me são

especialmente queridos e gratos:

O "Stabat mater dolorosa"

e o "Réquiem" ou "Missa pro defunctis",

ambos do compositor eslavo Dvorak.

Quais os motivos?

Por culpa dos sentimentos

que me suscitam: Tristeza e fruição,

mistura estranha que ligo

com a saudade...

Sei que nalgum poema tenho tratado o tema

difícil da saudade...

Mas conheço saudade,

experimento-a quando ouço os "opus"

citados.

Também quando escuto

qualquer "Missa pro defunctis",

porque sinto que o compositor,

nela, pôs a sua alma, vida

e coração: Verdi, Bomtempo, Mozart...

até o Andrew Lloyd Webber, sim,

o autor de "Jesus Christ Superstar"...

Parece como se a Morte dialogasse com todos eles

durante a elaboração da obra. Falar com a Morte

sempre faz com que os sentimentos floresçam.