MORTE EM VIDA

MORTE EM VIDA

Já era quase manhã

Lua anã

O branco se aproximando

E você continuava velando

Velas quase apagadas

Após a madrugada

Luz mortiça

Corpo quase carniça

Por que ali permanecia

Não tinha sentido

Vida vazia

Sentimento controvertido

Jazia o amor

Ficara a dor

Pelas lágrimas desidratada

Não existia mais nada

Olhar perdido para fora

Lembranças de outrora

O que importava o agora

O que fazer vida afora

A terra foi fechando a cova

A vida aplicara uma sova

Não queria mais viver

Queria ir junto, morrer

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 05/08/2012
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