A Ânsia

Força-me o peito este oxigênio escasso

De braços dados a esta ãnsia imensa

E a ânsia, meu deus, fora a presença

Que toma a minha vida em descompasso.

Faz-me infeliz este sombrio passo

Com que me arrasto rumo a indiferença

De ser não mais que um termo, uma doença,

No cérebro febril do qual me faço.

Henrique de Castro Silva Junior
Enviado por Henrique de Castro Silva Junior em 16/02/2007
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