Funeral

Ao dobrar dos sinos, o adeus
segue sob a parafina perfumada...
A infâmia da morte sobre a vida,
sorri a soberba na despedida,
depois dela, não há mais nada...?

O ser tombado sobre o tempo,
é como o silencio soprado no ar...
É como a vazante levando a flor,
é a incontida e infinita dor,
a sede, da eternidade buscar...

O lamento e a eterna saudade,
não saberão o que então haverá...
Secarão as flores depois,
e a semente na terra que sois,
nos mistérios dos dias, renascerá...

Como nas tardes, antes da tempestade,
tudo escurece, e chora e cai...
Funerais são dores inesquecíveis,
distancias invencíveis,
recanto longinqüo para onde alma vai...

Malgaxe

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 23/08/2012
Reeditado em 23/08/2012
Código do texto: T3845271
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