Funeral
Ao dobrar dos sinos, o adeus
segue sob a parafina perfumada...
A infâmia da morte sobre a vida,
sorri a soberba na despedida,
depois dela, não há mais nada...?
O ser tombado sobre o tempo,
é como o silencio soprado no ar...
É como a vazante levando a flor,
é a incontida e infinita dor,
a sede, da eternidade buscar...
O lamento e a eterna saudade,
não saberão o que então haverá...
Secarão as flores depois,
e a semente na terra que sois,
nos mistérios dos dias, renascerá...
Como nas tardes, antes da tempestade,
tudo escurece, e chora e cai...
Funerais são dores inesquecíveis,
distancias invencíveis,
recanto longinqüo para onde alma vai...
Malgaxe