Triste, adoece

Há momentos em que a solidão,

Exilada do coração n’algum ponto da alma,

Teima em clamar por anistia

Aos sentimentos que um dia

Expulsei do meu viver...

A fantasia da ilusão tenta recriar-se...

Mas os excrementos ainda fedem ao vento

E o mau cheiro é quem profetiza:

Ferida assim jamais cicatriza...

É como uma flor que, triste, adoece

E cai chorando enquanto aprodece...

Marco Aurélio Leite da Silva
Enviado por Marco Aurélio Leite da Silva em 17/02/2007
Reeditado em 23/01/2008
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