Triste, adoece
Há momentos em que a solidão,
Exilada do coração n’algum ponto da alma,
Teima em clamar por anistia
Aos sentimentos que um dia
Expulsei do meu viver...
A fantasia da ilusão tenta recriar-se...
Mas os excrementos ainda fedem ao vento
E o mau cheiro é quem profetiza:
Ferida assim jamais cicatriza...
É como uma flor que, triste, adoece
E cai chorando enquanto aprodece...