REFÉM DA SOLIDÃO
Durante a noite me perco no escuro
Lágrimas caem dos meus olhos sem parar,
Não enxergo nada, mas mesmo assim te procuro
Mesmo com as evidências que não vou te achar.
E vou tateando as paredes, procurando teu corpo,
Tento ouvir tua voz, mas não escuto nada
Sinto a saudade apertar por não ver teu rosto
E fico sempre a sofrer na minha casa isolada.
Não te encontro, mas se um dia leres esta poesia
Saiba que te procurei, buscando em ti amor e alegria
Saiba que eu te amo, como nunca amei ninguém.
Não sei se sou louco ou apenas um vítima desse amor
Sei apenas dizer que sem você meu mundo é sem cor
E da solidão acabei me tornando um refém.