PARA QUE NÃO SE ESQUEÇA

Oh, árvores, do meu país,

Oh, grito, da minha gente,

Sois vós as folhas que ardem,

Sois vós - ó árvores - estas mortes

Sem sentido!

Quantas famílias em desespero,

Pela tua desenfreada

Entrega, quanto de mim

Ficou em ti, nessas horas

Malditas!

Choram os homens pelas

Colheitas perdidas,

Choram as crianças e as mães,

Pelas casas engolidas,

Pelas tuas chamas.

Oh, meu país, que fizeste

Tu, para salvaguardar

Este gente e os pobres

Dos bombeiros,

Que tenazmente lutam

Contra as chamas?

Choro por ti, ó pátria amada!

Sumiste, ficou em mim nada.

Jorge Humberto

18/02/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 19/02/2007
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