As Bruxas
Em ruas secas escuras
O vento e as folhas se espalham
Sombras e luzes se confundem
Em danças noturnas nos lagos
Gelados laços malditos
Nos lançam pensamentos perdidos
Ao gralhar das nuvens escuras
Reflexos da lua, espelhos de águas turvas
Corvos e espantalhos erguidos
Fantasmas em candelabros, faíscas estalam
Fogueiras acessas projetam negras barreiras
Ciranda da morte, castelos ao norte
Vidas à sorte, estacas ao chão
Mãos erguidas salientam feridas
Palavras ao fogo, calúnias ao povo
Chamas ardentes perecem os não crentes
Em secas escuras ruas
Os ventos e as folhas param
Sombras e luzes não mais se confundem
Sem danças noturnas nos lagos
Gelados laços malditos
Nos lançam pensamentos perdidos
Ao chorar das nuvens escuras
Esconde-se a vermelha lua
Lamentos, angústia, má sorte