O último meretrício!

Observo teus passos ligeiros,

Saltitantes, fugindo de mim;

Não te escondas atrás do salgueiro,

Maldosa Yasmin!

Observo tuas mãos pequeninas,

Co'as luvinhas de renda holandesa;

Por que fazes carinho às meninas,

Bondosa Tereza?

Observo teus olhos chorosos,

Como um lago em sacral placidez;

Por que gemes teus dias ditosos,

Oh, pudica Inês?

Observo teus negros cabelos,

'Stão ao vento; perfumes e flores!

Por que corres dos mochos? São belos,

Medrosa, Dolores!

Observo teus dentes branquinhos,

Mais parecem co'as teclas do céu;

Por que apontas p'ro coro de anjinhos,

Ridente, Isabel?

Observo tuas armas estranhas,

Quando traças, soturna, a mi'a sorte;

Por que a terra me mostra as entranhas,

Oh, mísera Morte?