CRUCIFICADO

Meus olhos mortos

Vêem os seus de pena fria

O sangue que escorre em mim

São palavras de sua boca...

Não me veja assim

Vire o rosto como sempre,

Quero estar vivo

Quando você me olhar

Enquanto,desista de mim

Cuspa em minha face

Deteriorada por pássaros-negros

E me deixe à sombra negrume da morte...

E quando me olhar novamente,

Estarei vivo.

Daniel Erbon
Enviado por Daniel Erbon em 03/03/2007
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