A Tua Espera

Ainda te espero junto ao telefone mudo,
Contemplando tua foto sorridente.
Da janela observando a esquina,
Onde te vi sumir pela última vez.

Às vezes penso que te vejo a chegar,
Adentrar os jardins floridos de outubro,
Meu coração dispara a se preparar,
Para o tão ansiado e encantado reencontro.

Ouço teus passos leves nas escadas,
Teu perfume penetra por toda a casa,
Corro para a porta, abro-a e espero...,
E desespero. Mais um sonho acordado.

Luís Jorge Vidal
Enviado por Luís Jorge Vidal em 15/12/2012
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