Solidão, apara-me.

Solidão, apara-me.

Conserte meu sorriso quebrado.

Meu instante partido.

Meu coração desgastado.

Segui seguindo, mas fingi.

Felicidade traiu-me.

Junto ao eterno que não durou.

Traiu-me como ele também o fez.

Não seria inteiro.

Não poderia, porque não o era.

De real, apenas o nada que pairava no ar.

De real, apenas tudo o que não existiu.

Solidão, apara-me.

Apara-me e deixe existir.

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 21/12/2012
Código do texto: T4047143
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