Pecados!...
Quem, os não tem?
Com razão, ou não...
Eis a questão...
Uma vida, sofrida...
Mal compreeendida...
Para fugir, dum amor antigo...
Entregou-se, assim, quando o viu...
Não conseguiu...
Traiu!...
Nos olhos, tem a resposta...
Como, se fosse, uma aposta...
Louca, sem resposta...
Sem forças... para falar...
Pensou, enlouqueceu...
O outro amor, não esqueceu...
Refugiou-se, em nada!...
Nada dá, nada recebe...
E, porque se atreve...
Os caminhos...a dilacerar...
Louca, falsa louca...
Não abre a boca...
Como, que a castigar!...