POEMA DO AZUL

POEMA DO AZUL

Agora que azul, sou!

E de cores me montei,

Vejo-me menino nu banhando-se no rio,

Vejo-me vadio em Salgadinho.

Agora que azul, sou!

E de cores me montei,

Sinto prazer em lembra outra vez,

Sinto ser, o que um dia deixei.

Agora que azul, sou!

E de cores me montei,

Sei que falha, deixei...

Mas de azul, agora me banhei.

Agora que azul, sou!

E de cores me montei,

Sou sim, pois, me achei,

Azul... Menino...Banhei-me.

Severino Filho
Enviado por Severino Filho em 24/01/2013
Código do texto: T4101459
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