O Cantar Do Hino do Covarde II

O cantar do hino do covarde

II

Soa um cântico

de temor e amisade

soa um gemido

de lasciva e ansiedade

toca uma melodia desgraçada

na face sobre o seio embuçada

um hino mizeravel é lirado

e um beijo dos melancolios lábios é tirado

E após a luxuria que finda

ela canta teu cântico de vida

na desgraça sentida

na amargura que o labio cintila

Cante! Cante o hino do covarde

Cante amante!

pela volúpia que a ti é dada

cante este cântico de ti conenada!

Condene estas liras do amar

condena a ti por não odiar,

e ama enquanto canta o prantear

de sua alma que a outro está a desejar!

Cante esta dor que te arde

cante o hino do covarde

cante amante!

mas não em vão,

cante com teu profanado coração.

R Duccini
Enviado por R Duccini em 13/03/2007
Reeditado em 15/03/2007
Código do texto: T411654
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