Carta para Morte.

No silêncio fúnebre de meu ser

Escrevo com o sangue de minha alma.

Escrevo, pois viver não mais quero.

Nas magoas desta vida

Até minhas lágrimas choram e imploram;

- Deixe-nos morrer!

E dançando o baile do suicídio

Rolam em meu rosto, deixando apenas

O rastro molhado de sua passagem.

Torno-me obsoleto...

Vivendo em vão...

Com um único desejo...

Almejando um único propósito...

Morrer.

Sinto-me cada vez mais na divisa do purgatório e do inferno.

Diogo Acrizio
Enviado por Diogo Acrizio em 20/02/2013
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