Futil

Explicita e oral

Quão vil é o meu amor!

Louca e eloqüente

Quão belo é o meu amor!

Invoca meu nome

Me procura nas noites escuras e solitárias

Depois foge

Nua e anal

Quão leviano é o meu amor

Vai ao Louvre

Ao sena

Sorrindo, acompanhantes, champanhe e um brinde a minha tristeza...

Quando o vazio a invade

Volta e sorri

Quão lindo é o meu amor

Por que não vais ao Louvre?

Por que não vais à Berlim?

Por que não voltas?

Num segundo se vai

E volta...

Arrasa-me e vai

Por que não vais à lua?

Por que não vais ao inferno?

Cristian
Enviado por Cristian em 17/03/2007
Código do texto: T416574