Ah, como eu gostaria de acreditar!

Ah, como eu gostaria de acreditar!

Eu queria... juro... acreditar ainda...

Mas as evidências são tão claras...

Lábios silenciosos, ensaiam a despedida.

Ficará na lembrança a noite mal dormida,

Só palavras e letras como recordação...

Pedaços da ilusão desfeita, escorraçada.

E na memória... aquela maldita canção!

Como barco perdido em alto mar...

Vou buscando o caminho do vento...

Tentando fugir da feroz tempestade,

Para não naufragar num tormento...

Ah, como eu queria acreditar ainda!

Mas as evidências são tão fortes...

E a lógica... solucionou o mistério...

Está declarada a sentença de morte!...

Ah, como eu queria acreditar ainda!

Mas minha missão já está cumprida!...

Mary Trujillo

24.07.2006

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Mary Trujillo
Enviado por Mary Trujillo em 18/03/2007
Código do texto: T416707
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