Eterna Imensidão

Eterna Imensidão

Então me vejo a dormir entre os meus medos,

Aos poucos esqueço onde estão meus segredos.

E embora eu me sinta eternamente protegido,

Meu coração palpita para alertar que há perigo.

Somente é outra noite em que não posso voar,

Que não há contentamento que possa confortar.

A alma parece querer chorar no imenso vazio,

Transportando-me há ócios que me dão calafrios.

Preciso tão somente libertar esse grito contido,

Quebrando as algemas do passado não vivido.

Eu preciso adormecer numa eterna imensidão,

Para congelar a tristeza que mora neste coração.

Por: Victor Cartier

Victor Cunha
Enviado por Victor Cunha em 12/03/2013
Código do texto: T4183902
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