NEM LEMBRANÇAS

Chegou a hora do eixo se partir

o amor pode ser destrutivo

e não quero mais minha destruição.

Viro as costas a tudo.

O sofrimento brota e ao mesmo tempo se desbota,

sensações são diluídas num mar insensível.

O gelo me domina novamente:

congela emoções, corrói corações

do qual o meu, agora, se exclui.

Tudo acabou.

Não há fuga, nem volta.

Apenas lembranças.

Agora, nem lembranças...

Flávia Martin
Enviado por Flávia Martin em 22/03/2007
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