Tempestade de silêncio
Deixei pra traz o foco
Pois a luz da morte me traz outros
Dói lembrar-se da tua voz juvenil reverberando no árido ambiente
Implorando pela vida
Os urubus a espreita do tua raquítica carne
Entres os ventos de maldição que adentram pelas janelas quebradas e rusticas
Seca maldita que levou a esperança dos meus dias
Terra amaldiçoada onde enterrei meus filhos
Canções de solidão propagada pela alma
Velas em luz de dias sombrios
Tua voz...
Minha fraqueza
Triste sina minha
Solo seco demasiado torpor
Isolado de preces padecendo ao sol
Calcanhar rachado pisando o seco barro do rio
Sol de trevas iluminadas
Rasga de vez minhas veias e molha o chão
Para que do solo brote pelo menos...
O fim