Sol Negro

Tenho medo do amanhecer, do desconhecido...

Tenho medo!

Diante deste sol negro não irei resistir.

Dentro de mim a dor, que aflige a alma.

A minha alegria se esvai.

A minha paz se esvai.

As flores do meu jardim se tornaram negras.

A “cor” do existir, não mais existe em mim...

Uma angústia assola o meu ser.

O medo da escuridão destrói a razão.

Em lágrimas não consigo descrever com propriedade, este momento crepuscular.

Estou inexplicavelmente vivenciando o luto do ser, da alma, do homem...

Os raios obscuros do majestoso sol negro tocam a minha pele.

Fazendo-me chorar, promovendo o caos, que vorazmente destrói o meu ser.

Tudo conspira nada perturba e a missão se concretiza.

A minha alma é abduzida pelo mal do século...

A escuridão é o meu destino...

Este é o meu fim!

Dhiogo J Caetano
Enviado por Dhiogo J Caetano em 10/04/2013
Reeditado em 10/04/2013
Código do texto: T4233084
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