O HOMEM DE GELO
Cenário de horror, morre mais um coração
O medo e a depressão nele não existe mais.
O do caos surge um homem frio e sem compaixão,
Que jamais amará novamente, ajoelhado jurou, jamais!
Ele era amoroso, carinhoso, dedicado,
Mas o seu empenho nunca foi reconhecido,
Até que se sentiu sozinho, calado, humilhado,
E olhando paro os lados se pegou sendo esquecido.
Daí a revolta lhe atingiu o coração e consumiu seu ser,
E do amor que tinha não restou mais nada além da dor,
Procurou e não encontrou um significado para viver,
E seu olhar cheio de brilho, perdeu o brilho e a cor.
Quando falam do amor ele ironicamente cospe o chão,
E diz: “Desconheço tal doença, em mim ele não habitou!”
É frio como o gelo e prefere a solidão,
É o retrato mais perfeito de um amor que se decepcionou.