TUAS LÁGRIMAS
Esta água límpida e transparente,
Que desce nesta linda face do teu rosto angelical,
Faz-me lembrar as pétalas de uma rosa
Esculpida de orvalho na noite de Natal.
Esta transparência que reflete o teu peito,
Mostra-me a inquietude da tua alma nua.
Igual as irrequietas águas do rio,
Emolduradas pela luz da lua.
Esta água que inocente transborda,
São tuas lágrimas querendo-te banhar.
Trazendo-te de volta a ternura antiga,
Consolando tua alma num alívio soluçar.
Tu amaste como a própria vida.
Tu choras porque foste esquecida.
És linda, e é pura esta água que desce,
Da fonte desta menina.