Navalha

Vento frio, gelado,

Na alma dói.

Ferindo o espírito,

Feito espinho na carne.

Morrendo lentamente,

Ao som do vento cortante

Do frio gelado

Dolorido, doido,

Agonizando o peito de dor.

Por isso,

Alma chora.

Remove e implora

Reclamando a presença,

Do amor que faz falta

Para o coração sofrido

Que chora a solidão agora.

Sentido o peito doer,

Feito o vento frio,

Cortando a carne como navalha.

Lucimar Alves

Lucimar Alves
Enviado por Lucimar Alves em 03/07/2013
Reeditado em 04/07/2013
Código do texto: T4370581
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