PASSOS NO SILÊNCIO.
Ouço passos no silêncio,alerto-me,
passos podem ser de gente,calculo,
recolho-me na confusão própria,
o que mais temer? bicho ou gente?
no meu carcere,tento decifrar,
a dureza mórbida do ser,as
vezes confundo,o que é gente
por momento é bicho,continuo
algemado,nesta tal democracia,
onde tudo pode,o bem e o mal
caminha juntos,com a mesma
visibilidade.