Lusco - Fusco

É na alvorada que a dor consome

Nessa transição onde a luz não existe

O medo de que tudo se transforme

E a solidão persiste

Hora dominada pelos medos

Vejo as horas fugirem

Esvaírem pelos meus dedos

Sou tomado por essa vertigem

E neste lusco-fusco estou

Procurando uma luz desesperadamente

Uma luz que se apagou

Me deixando perdido novamente

E em minha mente as quimeras

Produzem o amargor de viver

Que se inflou deveras

Ao ver essa luz desaparecer

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 13/08/2013
Código do texto: T4432384
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