Caminho claro em luz de sangue!!!

Brasas de pedra atiradas ao alto, quase sempre por querer, extirpam nosso medo.

Brechas de fogo entrando, saindo e voltando fecham nosso cerco.

Ao menos que haja uma queda ilusória para trazer-me à realidade,

O nunca quase sempre será nunca, mas enfim, eu nunca mais pensei em ti, então não suma.

Voltado em torno de si, não é possível enxergar as arestas a me afagar.

Difícil acreditar que você me enganou.

E quando o meu amanhã te dei, perdi o hoje.

Enrolados e com brilho ao seu redor, chamar atenção é pouco para mim.

Loira e perfumada como eu sempre quis.

Continuo somente pensando, pois agir não é o suficiente e talvez não seja eficiente.

No entanto, há o medo.

O medo de continuar não sendo como deveria ser, ou como poderia ser.

Porque depois de você nunca mais eu fui o mesmo e agora não consigo voltar a ser como eu queria que fosse.

O destino me trouxe o caminho.

Um caminho claro em luz de sangue.

Bruno Vinícius
Enviado por Bruno Vinícius em 22/08/2005
Reeditado em 22/08/2005
Código do texto: T44397