Beijo o céu em noite tão fria,
Tocando a lua com meu olhar,
Confessando a estrela que me guia,
O triste penar da minha solidão.
Ao infinito deixo meu lamento,
Espalhando lágrimas ao vento,
Lavando minh'alma embotada,
Manchada de ilusões ignóbeis.
Deito ao chão encolhido,
Feito a semente tímida,
Esperando a chuva chegar,
Fazendo-a eclodir em seus domínios.
Beijo o céu infinitamente,
Cortejando o alvorecer,
Enquanto a vida transmuta meu ser.
Sirlanio Jorge Dias Gomes
Enviado por Sirlanio Jorge Dias Gomes em 01/09/2013
Reeditado em 01/09/2013
Código do texto: T4461733
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