LANTERNAS DA ALMA

o peso dos dias

carrego na alma vazia

agonia no horizonte

quando o inverno

acena sua ida

saudade de luzes

de lúdicos momentos

de novos experimentos

quem dera seja

apenas frente fria

e a alegria surja

lá onde a esquina se perde

quem dera seja ferida

recente e sadia

esperando reparo

deixo então a natureza

fazer seu serviço

e aguardo o viço

de um novo ciclo

da semente gerada outra vez.

Ricardo Mainieri
Enviado por Ricardo Mainieri em 16/09/2013
Reeditado em 16/09/2013
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