LANTERNAS DA ALMA
o peso dos dias
carrego na alma vazia
agonia no horizonte
quando o inverno
acena sua ida
saudade de luzes
de lúdicos momentos
de novos experimentos
quem dera seja
apenas frente fria
e a alegria surja
lá onde a esquina se perde
quem dera seja ferida
recente e sadia
esperando reparo
deixo então a natureza
fazer seu serviço
e aguardo o viço
de um novo ciclo
da semente gerada outra vez.