SEM VIDA

SEM VIDA

Pensamentos vãos

Que tomando vão

A cabeça quente

A razão ausente

Morte na esquina

Uma menina

Por que ?

Ninguém sabe o porque

Está ali jogada

De tiro atirada

Era imaculada

Agora é nada

Lá vem a sirene

Que nada teme

Mecanicamente

Se faz presente

Cobre-a de alumínio

Brilhante

Não há fascínio

Virou ambulante

Parte mas já partiu

A mancha vermelha fica

A máscara caiu

Outra igual não se fabrica

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 24/09/2013
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