A morte de minh’alma gêmea

Durante os séculos, almas têm

se procurado e se encontrado.

Estas perambulam, a fim de

se acharem, e se amarem

nas tristes moradas.

Eu então, parto a buscá-la,

e me enluto por descobrir,

que minh’alma, morreu de parto;

e a partida me parte ao meio,

e passa a ser cruel,

a dor de não ter tido,

quem nem nasceu.

Agora sou alma assombrada.

Não ser alma gêmea,

é realmente uma pena;

eu sou alma penada...

amo e não sou amada.

Sillino Vitalle
Enviado por Sillino Vitalle em 01/10/2013
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