Do âmago e do (se) ouvir

Na visceral manhã que foi tão breve

No ensejo de amar, sem permissão

Âmago entorpecido, de tão leve

Sugado nas entranhas de um chão...

Ouvidos que (não) olvidam dos ecos

Às vezes sábios, noutras, tão algozes

(“Surdos aos urros lancinantes do mutismo”)

Negação mutualista, inconcebida simbiose...

Luzia Avellar
Enviado por Luzia Avellar em 07/10/2013
Reeditado em 29/05/2020
Código do texto: T4515338
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