QUANDO O CORAÇÃO SE AQUIETA

Coração calmo, quase vazio,

Sentimentos morrendo lentamente

Nascente que seca e da fim ao rio,

Fruto que cai ao solo sem semente.

Quando o coração se aquieta é assim,

Perde o animo e mal quer pulsar,

Pede a vida que chegue logo ao fim,

Pede ao destino para nunca mais amar.

Quando o coração cansa de amar e sofrer,

Quer apagar da memória o que era seu viver,

Quer apagar do passado os sonhos que quis,

Quer seu restaurado e esquecer o passado,

Quer apagar as cicatrizes nele marcado,

Quer apagar do quadro seus poemas de giz.

Prometa-me coração não mais me incomodar,

Fique quieto, assim como você está,

Mantenha-se neutro enquanto existir,

Deixe-me viver toda a rotina que a vida quer,

Deixe-me a vida me ofertar o que quiser,

E qualquer sentimento ponha-se a inibir.

ANJO DA SOLIDÃO
Enviado por ANJO DA SOLIDÃO em 13/10/2013
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