QUANDO O CORAÇÃO SE AQUIETA
Coração calmo, quase vazio,
Sentimentos morrendo lentamente
Nascente que seca e da fim ao rio,
Fruto que cai ao solo sem semente.
Quando o coração se aquieta é assim,
Perde o animo e mal quer pulsar,
Pede a vida que chegue logo ao fim,
Pede ao destino para nunca mais amar.
Quando o coração cansa de amar e sofrer,
Quer apagar da memória o que era seu viver,
Quer apagar do passado os sonhos que quis,
Quer seu restaurado e esquecer o passado,
Quer apagar as cicatrizes nele marcado,
Quer apagar do quadro seus poemas de giz.
Prometa-me coração não mais me incomodar,
Fique quieto, assim como você está,
Mantenha-se neutro enquanto existir,
Deixe-me viver toda a rotina que a vida quer,
Deixe-me a vida me ofertar o que quiser,
E qualquer sentimento ponha-se a inibir.