Espantalho

Hoje só um pouco mais do que de costume

Mais estranho, fora do padrão

Espantando tudo à minha volta

E continuando estagnado no nada

A máscara fora jogada no lixo

Dando lugar à verdadeira face horrenda

Auxiliando no meu mais novo e original trabalho

Função, carma, conclusão

Tento sumir e fazer você sumir, mas não consigo

O mundo gira, tudo se faz e eu nada

Apenas espantando nesse deserto

Sei que é desumano pensar aquilo tudo, mas eles vêm!

De palhaço para espantalho

Talvez mais apropriado

Sozinho, esquecido, desfigurado

Precisando de idéias e coração.

Para agüentar essa vida de carmas

Esse espectro maligno que ronda por aqui

Não conheço ninguém à minha volta

Não quero falar, amar e pensar mais

Perder o nada que tenho e quis ganhar

Com gosto, demônios exaltam minha derrota

E minha magia se perde em luz

Trazendo a escuridão eterna

É de fogo e lágrimas que se faz o caminho

O bobo da corte morreu há alguns meses

A lamentação fora apenas dele próprio, mas tudo bem

Até sua morte os fazem rir

Tento sumir e fazer você sumir, mas não consigo

O mundo gira, tudo se faz e eu nada

Apenas espantando nesse deserto

Sei que é desumano pensar aquilo tudo, mas eles vêm!

De palhaço para espantalho

Talvez mais apropriado

Sozinho, esquecido, desfigurado

Precisando de idéias e coração.

Luan Tófano
Enviado por Luan Tófano em 02/11/2013
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