AMOR, alucinado AMOR

Deveria esperar

Para ver o que vai acontecer

Mas a alma espedaça-se à cada segundo

E meu peito dói

Em sofrimento profundo

Eu não queria sofrer

Mas meu peito não pára de doer

Perdi o semblante leve

E meu rosto, decepcionado

Hoje amanheceu mais cansado

A paixão se tornou o caminho no escuro

No meio da estrada, o muro

Os beijos se tornaram delírio total

Irreais

E à lembrança faz mal

Voar se tornou fuga

Para atravessar a montanha

Ir para a estrada

Andar, andar, andar...

Sem destino

Sem pensamento

Sem propósito

Sem esperança

Sem nada

20.Abril.2007

16h30

itanhaém SP

Míriam Torres
Enviado por Míriam Torres em 20/04/2007
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