Um dia após o ultimo
Um dia se lembrarão de uma clareira
Clareira, de que um dia foi uma bela relva
E que hoje abriga vida morta e raios de sol
Raios que transpassam pelas vivas arvores
Sua morte, o tempo, passaram
Pedaços, marcas, ainda restam
Sentimento falso, olhar desviado
Algo branco, a matou
Hoje, o veneno chora
Sua tampa, só servia ao verde
E, à quem plantava amor
A vida lhe impôs a injustiça.