Morrendo estrela

Ah quem dera fosse eternal essa luz fulgural dos meus olhos!

Mas qual estrelas de mínima grandeza morrendo estão

E eu sem guia, luz, seguro sua mão...

Não há mais lágrimas a chorar

Fecha-se a janela de minh'alma!

Meu céu escureceu

Dia virou breu

Só escuridão...

Coração em descompasso desfibrila

Como um triste pierrot naquela vila

Sem alegria, em agonia desfila.

Quando o Sol se põe não mais ver esse lilás

Essa penumbra que encobre os ombrais

E só ouvir o canto triste dessa pássaro poeta.

Ah se essa luz fosse eternal!

Só houvesse o bem nunca o mal

E toda luz nunca se apagasse.

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 26/11/2013
Reeditado em 26/11/2013
Código do texto: T4587587
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